Para estabelecer o planejamento final da ação da Comissão de Resgate Técnico Animal E Medicina Veterinária de Desastres do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (para Inscritos no CRMV-SP), os médicos-veterinários integrantes do grupo estabeleceram um plano para o monitoramento da atividade de fauna no Parque Estadual do Juquery, após o incêndio ter sido controlado, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental e a equipe do local.
De acordo com o novo balanço do posto de comando veterinário montado no Parque, foram 14 atendimentos a seis calangos, dois tatuís, duas serpentes, dois ouriços cacheiros, um rato do mato e uma colméia de marimbondo-chapéu, que teve todos os ovos queimados. Apenas seis animais sobreviveram.
Dois calangos permanecem em tratamento no posto de comando veterinário. Um tatuí foi encaminhado ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), está sendo manejado por um médico-veterinário, será microchipado e devolvido à natureza. O primeiro ouriço resgatado não resistiu, devido a uma lesão pulmonar grave. Outro segue abrigado. Os demais animais já foram devolvidos à natureza.
“Na noite de ontem, a Polícia Militar Ambiental nos alertar sobre um ponto com uma possível atividade de fauna. Só nesse ponto foram resgatados quatro lagartos. Foi então traçado pelos membros da Comissão um plano para monitoramento em um raio de 300 a 400 metros do ponto indicado, em conjunto com a equipe do parque”, afirmou o presidente da Comissão de Resgate Técnico Animal do para Inscritos no CRMV-SP.
Os médicos-veterinários da Comissão, Leonardo Maggio de Castro, Cláudio Zago Junior, José Arruda e Renan Borges passaram a noite em campo instalando, em conjunto com biólogos do Parque, pontos com subsídio nutricional básico para os animais, de forma técnica e pontual, para confirmação e uma primeira identificação da atividade de fauna e posterior instalação de câmeras.